Alunos mostram que ciúme não é amorMais de cinco mil alunos, de mais de 250 escolas, envolveram-se em projectos destinados a alertar para a violência no namoro, que foram submetidos a concurso e superaram as expectativas da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género."O impacto deste concurso foi muito maior do que todas as expectativas e, pela apreciação (dos trabalhos), vimos que os jovens fizeram imensas pesquisas e envolveram-se turmas inteiras na construção de várias peças", evidenciou a presidente da CIG, Elza Pais, citada pela agência Lusa. O concurso foi lançado em Outubro, no âmbito de uma campanha destinada a alertar para as consequências do fenómeno que, segundo um estudo da Universidade do Minho, já afectou 25% dos jovens entre os 15 e os 25 anos. Os prémios serão entregues hoje. Sob o lema "A Nossa Escola pela Não Violência", alunos do 3.º Ciclo e do Ensino Secundário elaboraram 500 trabalhos em vários suportes, repartidos por diferentes categorias: cartaz ou poster, Tecnologias de Informação, concertos, exposições, acções de sensibilização e teatro e ainda o "Melhor Projecto Global". Segundo Elza Pais, houve "uma grande criatividade" e adesão por parte dos alunos, o que leva a comissão a pensar em desenvolver outras iniciativas do género. "O objectivo é que se crie um 'elan' nas escolas para que se continue a falar destes temas", revelou. Com a campanha, que incluiu distribuição de folhetos e workshops, a CIG quis "desconstruir um conjunto de mitos". "Muitos jovens entendem o ciúme como um acto de amor, o que é grave", disse Elza Pais, acrescentando: "Se interiorizam este valor, quer dizer que podem perpetuar e reproduzir a violência, achando que com essas atitudes estão a amar e a ser parceiros saudáveis". |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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